As apostas são bem mais antigas que se possa imaginar e, desde os primórdios, estão presentes na vida do ser humano. Portanto, não é nada novo para nós vermos pessoas realizando apostas em jogos.
Contudo, o que de fato, torna-se novo é saber que a ciência aponta que somente homens mais inteligentes gostam mais de apostar. As pessoas mais inteligentes com toda certeza possuem maior chance de ganhar em jogos de azar. Mas, eles também são os que mais tendem a apostar.
O que diz a pesquisa científica sobre homens inteligentes apostarem mais
A Universidade de Liverpool e Universidade da Finlândia Oriental, realizaram um estudo detalhado sobre a relação do Quociente de Inteligência (Q.I) e a prática de jogos de azar. Foram analisados homens que costumam apostar em corridas de cavalo, poker, bingo e que são mais frequentadores dos cassinos.
O que o estudo publicado no Journal of Behavioral Decision Making revelou é que homens com nível mais elevado do Quociente de Inteligência – Q.I possuem maior tendência a apostas. Isso só demonstra essa afinidade entre inteligência e consciência de probabilidade.
Método do estudo
Conforme foi ventilado por vários sites ao redor do mundo, o estudo avaliou o perfil de cerca de 15 mil finlandeses que fizeram o teste de Q.I para poderem ingressar nas Forças de Defesa da Finlândia, correspondente a nossas Forças Armadas do Exército Brasileiro. A partir destes testes de Q.I foram avaliados o perfil social de cada participante.
Desta maneira foram avaliados quais os comportamentos sociais de cada um deles, sua capacidade de gerenciamento patrimonial, nível de educação no âmbito familiar e, evidentemente, comportamento com as práticas de apostas.
Assim, a pesquisa concluiu que os homens mais inteligentes possuem uma tendência maior de apostarem nos jogos de azar. A respectiva pesquisa só não conseguiu concluir ainda as razões pelas quais os homens mais inteligentes apostam mais.
Esta pesquisa é considerada segura e é uma das pioneiras na captação de dados que traçam o perfil de pessoas que jogam. Existe um consenso entre os pesquisadores envolvidos na pesquisa de que a adrenalina e os mais variados cálculos matemáticos que envolvem estatísticas e probabilidades, podem ser a mola-propulsora para apostarem tanto.