É bastante provável que você já tenha conhecido alguém extremamente habilidoso, mas que tinha muita dificuldade de reconhecer a sua própria competência e que achava que todas as suas conquistas nunca eram frutos do seu mérito. Pessoas que se comportam dessa maneira foram acometidas pela Síndrome do Impostor.
Continue a leitura dessa matéria que vai te mostrar os cinco sinais desse transtorno e dar dicas sobre como proceder, caso tenha sido acometido por ele, concurseiro. Afinal de contas, passar em disputado concurso público não pode ser somente sorte ou obra do acaso, certo?
Como evitar a Síndrome do Impostor
Mas o que é a Síndrome do Impostor?
Trata-se de um distúrbio psicológico que acomete estudantes e profissionais das mais variadas áreas de atuação. Pessoas acometidas por essa síndrome não reconhecem as suas conquistas, sejam elas pessoais ou profissionais, como resultado do seu trabalho ou esforço.
Na verdade, elas acreditam que todas as suas realizações são frutos da intervenção divina, sorte ou do auxílio de outras pessoas. Quem foi acometido pela Síndrome do Impostor acaba vivenciando sentimentos como insegurança, baixa autoestima, perfeccionismo exagerado e apreensão, além de ter um alto complexo de inferioridade.
Os principais sinais são:
1) Procrastinação
Concurseiros que sofrem com esse problema emocional são procrastinadores natos. Ou seja, costumam postergar atividades importantes e sempre deixam os seus compromissos para a última hora. Além disso, quando finalmente começam a executar alguma tarefa, costumam levar o máximo de tempo possível.
Por quê? Pelo fato de serem perfeccionistas ao extremo, eles têm receio de que o trabalho (ou estudo) realizado seja insatisfatório ou alvo constante de críticas de outros candidatos, por exemplo. A procrastinação nunca é saudável, principalmente durante os estudos.
2) Autodepreciação
Você é um concurseiro que se cobra em excesso, não é tolerante com suas próprias falhas e sente a necessidade constante de agradar a todos ao seu redor, custe o que custar? Então, é bastante provável que a Síndrome do Impostor tenha dado as caras em sua vida.
Aquela pessoa que, por mais que seja competente naquilo que faz, acredita que nunca será boa o suficiente e que não é merecedora do sucesso ou das conquistas ao longo da vida, está se autodepreciando, mesmo sem perceber isso. Fique atento para esse tipo de comportamento, fechado?
3) Autossabotagem
Quem foi acometido pela Síndrome do Impostor também reconhece o fracasso como sendo uma situação inevitável. O problema é que autossabotagem traz consigo um alto nível de ansiedade. O resultado? O concurseiro começa a arruinar as suas chances reais de aprovação no certame.
Isso acontece justamente pela forma com que ele reage diante dos estudos para as provas do concurso ou do seu trabalho. Ou seja, por mais que estude bastante e com o máximo de empenho, o concurseiro acredita que nunca será intelectualmente capaz de ser aprovado no certame, mesmo que o seu esforço seja enorme.
4) Esforço exagerado
A pessoa que foi acometida pela Síndrome do Impostor não faz nenhuma relação com a própria capacidade intelectual, seja de passar nas provas do concurso ou de alcançar as metas na empresa que trabalha. O esforço exagerado aqui não remete à dedicação no trabalho ou nos estudos.
Na verdade, o concurseiro que foi acometido por esse distúrbio fica obcecado em mostrar para todas as pessoas ao seu redor as variantes que o levaram ao seu sucesso e que afirmem que elas é que são as responsáveis pelas suas conquistas e nada mais do que isso.
5) Medo de exposição
O concurseiro que sofre com a Síndrome do Impostor tem um medo (excessivo e irracional) de ser descoberto, julgado e avaliado. Por isso, evita ao máximo exposições públicas, prefere a discrição e sempre tenta passar despercebido, em qualquer tipo de situação.
Na verdade, ele raramente vai dividir suas aflições e angústias com alguém, e acaba sofrendo em silêncio. O seu maior medo é de uma outra pessoa concordar com a sua incapacidade intelectual, seja em relação ao trabalho ou aos estudos para o concurso público.
Mas o que fazer nessa situação?
A nossa sugestão para aquele concurseiro que está sofrendo com a Síndrome do Impostor, que é mais comum do que se imagina, é procurar ajuda profissional de um Psicólogo ou fazer terapia. Essas alternativas podem ajudá-lo a reconhecer o(s) motivo(s) dos sintomas.
Dessa forma, não deixe de procurar ajuda psicológica em nenhum momento, combinado? Ignorar o problema ou acreditar que esse distúrbio não tem cura, pode atrapalhar ainda mais os seus estudos e até a sua vida profissional no futuro. Pense nisso.